quinta-feira, 3 de abril de 2014

Meu novo amor

Ah, o amor!


O amor está presente em nossas vidas, antes mesmo de sermos concebidos, quando, ainda, habitamos os planos de Deus. Ele nos gera, primeiro, em seu coração.
Continuamos a receber amor em forma de nutrientes, carícias no ventre regadas a conversas afetuosas.
Amamentar, aconchegar, embalar sob cantigas sussurradas... É o amor presente em cada segundinho do dia da mamãe e seu pedacinho de céu.

E aí a gente pensa: "Impossível existir outro amor tão grande assim."

Até a descoberta de que há outro coração pulsando forte "aqui, bem dentro de mim".

O amor se multiplica. E o coração da mamãe transborda de amor por Maria Antônia e seu(sua) irmãozinho(a).

Mais um biscoitinho a caminho!
Deus nos abençoe!

terça-feira, 25 de março de 2014

A escolinha

Ai gente, depois de tentar com várias babás, resolvemos colocar Antônia na escolinha.
Peregrinamos pelas creches-escola mais bem recomendadas da cidade e escolhemos a "Casulo".
Ela está situada num prédio estalando de novo, amplo, arejado, clean. Havia 12 micro pessoas para 3 tias darem conta. No final dos cálculos, ficava um número razoável de criança por cuidador. A creche conta com parquinho bacana; sala de video equipada; biblioteca com livros de estória, fantoches e afins; sala de estimulação; berçário para a hora do soninho; banheirinhos especialmente feitos para os pequenos. Tudo muito organizado.
As professoras se mostraram preparadas e as atividades são bem didáticas.
Pensei: " é aqui que Antônia vai passar suas tardes, pintando e bordando pra valer!"
O primeiro dia foi ótimo! Tudo era novidade e ela queria explorar aquele parquinho todo!
No segundo, já fui preparada para deixá-la lá sozinha.
Ô dó.
Ela pendurou no meu pescoço e não saía por nada.
Terceiro dia, eu não sabia quem chorava mais: se ela ou eu. Voltamos pra casa mais cedo.
Quarto dia, eu tinha uns assuntinhos pra resolver na rua, então deixei minha mãe lá com ela. Meia-hora depois, o telefone toca dizendo que a novel estudante estava inconsolável.
Corro pra lá. Chegando, encontro as duas no meio da rua, porque minha mãe queria fazê-la parar de chorar a todo custo.
Quinto dia, resolvi ficar de longe escutando o chororô.
No sexto, ela choramingou um pouco, mas logo ficou bem.
Antes de partir para a conclusão do causo, preciso dar uma medalha de "pai-presente" pra maridinho! Em todos esses dias, ele utilizou o corrido horário de almoço na missão- adaptação-de-Antônia. Isso mesmo, ele nos acompanhou todos os dias, preparou lanche, acalentou a pequena e ficou chateado com um pequetitico que enfiou o dedo no olhinho da princesa dele. Paizinho nota 10 esse que eu arranjei pra Antônia!
Pronto, a adaptação estava começando a brilhar.
Aí...
Chegamos à noite em casa, e uma tossezinha despontava. Aiaiai. Será o que?
E partimos, então para a primeira das 6 noites sem dormir. Entre tosses (produtiva- como diria Bruna), nebulizações, congestão nasal, febre, remédios, choros e cansaços, passamos as noites que se seguiram.
Pois é, aconteceu o que eu, apesar de prever, temia: Antônia pegou dodói na escola.
Na atual conjuntura de nossas vidas, a escolinha de Antônia se fazia necessária. Mas às custas de que? Da saúde e do bem-estar de meu bebê? Ah não! Isso não.
Estávamos, então, decididos a adiar o "projeto escola" e a opinião do pediatra dela só veio corroborar com nossa decisão.
Escola, agora, só no próximo verão.

Mas, tia Bruna, não se frustre, pois a mochilinha linda do Popó está sendo muito bem aproveitada. ;)

Mochila da Galinha Pintadinha- Presente da Tia Bruna.


quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

O machucado do dedinho

Faz um tempão que não venho aqui. Tava com saudade já, mas a correria tá grande. Estávamos na peleja da escolha da escolinha da pequena: visitas a várias instituições, conversas com professores, diretores e mães de alunos... até chegar à decisão. Mas esmiuçarei este assunto outra hora porque agora eu preciso registrar uma coisinha super chata que ocorreu na segunda-feira da semana passada (dia 10.02.2014).
Segundona à noite, primeiras horas das férias de maridinho, casa de mamãe, todos na sala falando amenidades e curtindo as peripécias de Antônia quando de repente, não mais que de repente, com a rapidez de um guepardo e a força de Hulk, a pequena arranca a gaveta do rack que atinge em cheio o quarto dedinho do pezinho esquerdo.
.
.
.
.
.
.
.
Como expressar a dor que eu senti? Nossa, ver um filho machucado, sangrando e chorando de dor é a pior dor de uma mãe. Meu coração se despedaçava a cada grito do meu bebê. Corremos para o P.S. No meio do caminho ela adormeceu (depois pensamos na possibilidade de ter sido um desmaio). No hospital, a sala de espera estava vazia (estranhamos!). A plantonista era uma tal de Dra. Camile. Viu o dedo ensanguentado, mas não teve a coragem de lavá-lo para avaliar. Solicitou um raio-x, mas não teve competência para analisá-lo. Ela não sabia dizer se havia ou não fratura. Pegou o celular e fotografou a radiografia para enviar para um colegar olhar. Como o tal colega não respondeu e ela não sabia o que fazer (aliás, nós não entendemos o que ela estava fazendo ali), liberou a criança com uma única orientação: "Procure um ortopedista amanhã."
Chegamos em casa, lavamos o local e percebemos que o ferimento estava fundo e havia uma extensão grande de pele solta. Liguei pro P.S. pra cientificar à "médica" do estado da ferida, mas a auxiliar de enfermagem que atendeu nos respondeu: "mostra pro médico amanhã." Putz, e a dondoquinha que estava lá era o que, então?!?! Um enfeite?
Dia seguinte (11.02), consultamos o ortopedista. Não houve fratura, graças a Deus! Nessa consulta, descobrimos mais uma incompetência do vaso Persa do P.S: o corte pegava uns dois pontinhos. Mas ela não deve saber como proceder! Daí, ele cogitou extrair a pele necrosada e a unha. Deu-nos quatro opções: anestesiar o local e extrair (essa hipótese foi refutada pelo próprio médico pelo fato de ser complicado esse procedimento em crianças, por serem muito agitadas); aplicar anestesia geral (hipótese refutada por todos: é muito risco pra pouco dedo); nós mesmo extrairmos em casa, durante o sono; deixar cair espontaneamente. Recomendou curativo seco diariamente e liberou.
Dia seguinte (12.02), fomos ao posto de saúde fazer o curativo. A técnica se assustou e achou um absurdo o médico deixar aquele ferimento sem medicamento, sem antibiótico (visto que um processo infeccioso se iniciava). Mandou que voltássemos imediatamente ao ortopedista. Assim o fizemos.
Ele constatou a infecção e receitou anti-inflamatório e antibiótico. Rodamos por várias farmácias à procura de Ampiclina 125mg e não encontramos. Claro!!! Ela já não é comercializada há muitos anos (segundo nos informou o farmacêutico). Voltamos ao médico para solicitar outra receita com a miligramagem correta (e existente: 250mg).  Contudo, a mocinha que não nos dava trabalho para tomar remédio, resolveu se rebelar. Não havia quem a fizesse tomar o remédio, ainda mais de 6 em 6 horas como é a posologia da ampicilina.
Dia seguinte (quinta, 13.02), resolvi levá-la a uma clínica especializada em ferimentos para fazer o curativo (Curativa). Fomos atendidos por uma enfermeira. Mais tarde, comentei o ocorrido com uma dermatologista amiga nossa. Discordou do antibiótico prescrito e recomendou que consultássemos a médica da Clínica Curativa.
Dia 14.02, lá fomos nós ter com Dra. Kátia (infectologista). Segundo ela, tudo indicava que a evolução seria boa, mas o uso do antibiótico era essencial. Trocou a ampicilina por amoxicilina. Mas teve que olhar no google a dosagem, pois, como informado, nunca havia receitado o medicamento a "pessoas tão grandes". Daí, luzinha amarela acendeu, né? Mesmo assim, compramos o remédio (Clavulin 400mg). Tentamos fazer com Antônia tomasse de todas as formas: no copinho, na seringa, misturado ao iogurte, ao suco... tentamos até à força! E nada! Ela cuspia.
A nossa angústia, então, só aumentava. Aquele dedo aberto, com infecção e sem tratamento. Muito medo de agravar o quadro.
Segunda (17.02), então resolvemos ouvir a opinião da dermatologista. Afinal de contas, pele é com ela, não é? Daí, ela trocou o antibiótico por um que deve ser administrado uma vez por dia, azitromicina, e nos encaminhou para outra dermatologista amiga dela, para colhermos outra opinião. E lá fomos nós. Essa nova visita não adicionou muita coisa, somente confirmou o que  a anterior havia dito: que a pele não estava necrosada e que não havia infecção! Iupiii! Obrigada, meu Deus! Foi, sem sombra de dúvidas, obra do Senhor, pois a pele que fora dada como morta (com recomendação de extração e tudo) e a infecção regrediu sem anti-biótico!
Ontem (19.02)  fomos ao pediatra. Passamos pela consulta de rotina e pela consulta do dedinho, óbvio! A saúde da pequena vai muito bem, obrigada! E o dedinho está se recuperando bem também. O pedi disse para continuarmos com os curativos na Curativa e para ficarmos tranquilos, pois estávamos em boas mãos.
Hoje (20.02), durante o curativo, o médico infectologista veio dar uma olhadinha. Confirmou a frase que mais ouvimos nos últimos dias: "criança se recupera bem e rápido".

Que saga,hein? Vocês contaram por quantos profissionais passamos nesses 10 dias? 7 médicos, 2 enfermeiras, 7 auxiliares, 2 hospitais, 3 consultórios, 2 clínicas.

Em todos esses dias, a mocinha te se comportado como uma lady. Se deixa ser examinada, não cria caso na hora dos curativos, continua serelepe, arteira e feliz como sempre e como deve ser! Não reclama de dor e até tem dormido melhor, acreditam?

Neste momento, ela está no aniversário de um amiguinho com a vó Tania e o papaizinho dela. E eu? Comendo esfiha e aproveitando para assistir a novela, pois quando a perigosinha está em casa, na tv, só rola os "adi" (Os backyardigans).

Ufa!

Que Papai do Céu continue concedendo uma boa recuperação para a nossa pequetita.