sexta-feira, 30 de novembro de 2012

ESTRIA ZERO

Uma amiga gravidinha me mandou um SMS perguntando o que eu tinha usado para combater as temidas estrias. Então resolvi compartilhar as dicas que passei pra ela.
Após saber que estava tudo bem com meu tesourinho, pensei: "minha barriga vai esticar. Pele desidratada que estica muito se enche de...Não!! Não aqui!!" Corri pra Dermatologista. Ela me receitou um creme chamado Mater Skin, e me garantiu que esse creme associado a muita, mas muita água, iria me deixar bem longe das estrias. Olha a carinha dele:


Chegando à farmárcia, a surpresa foi o preço do produto: R$ 46,00, no local mais em conta. E como usava doses generosas, em média três vezes ao dia, um potinho desses não durava mais que 10 dias. Então, por mês...
Passei a utilizar óleo de amêndoas com colágeno (da Muriel) no banho e acabei intercalando esse óleo com o Mater Skin. Comprava aquele óleo que vende em supermercado mesmo. Precinho super acessível: R$10,00!!
Esse aqui:
 
 
Uma das vantagens do MaterSkin é a absorção. Num instante a pele está prontinha para receber a roupa, sem deixá-la toda "ensebada". Ao contrário do óleo!!! Por isso, preferia usar o melequento à noite.
 
Teve um dia que, curiando as prateleiras do mercado, vi um creme para pele extra seca. Pensei: "esse deve ser potente!" Coloquei no carrinho pra reforçar a batalha contra as estrias. Por ser denso, não meleca tanto a roupa. E tem um precinho bom também.

Contudo, não podia esquecer que mais importante que a hidratação externa, era a hidratação interna. Ou seja: ÁGUA! Eu bebi bastante água. Até quando não tinha vontade.

"Resolvi que as marcas que a gravidez ia me deixar seriam de felicidade"

Dessa forma: ESTRIA ZERO!!!!!!

A utilização dos cremes e óleos uniu o útil ao agradável. Além do benefício relatado, era um momento de intimidade entre mãe e bebê. Aproveitava para fazer um "cafuné" na princesa, cantando e falando pra ela quão ansiosa estava por sua chegada. Ai saudade!!

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

O amargo do mel

Alguns dias atrás tive uma discussão nada agradável com minha mãe. Com aquele descompasso no sono de Antônia, resolvi ceder aos conselhos e apelar pro chazinho. Estávamos na casa de minha mãe e ela fez um chá de erva-doce. E adoçou com MEL. Aí começou a briga.

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Campeão de quedas

Num sábado, véspera do Dia dos Pais, Maria Antônia caiu do bebê conforto dentro do carro. O bebê conforto estava no banco sem o cinto, e, numa curva, virou


Milagres da Antônia

Que a Antônia transformou minha vida é redundante dizer. Meus horários, meus compromissos, minhas conversas, meus assuntos, meus pensamentos, minhas prioridades agora têm como foco minha pequena. Meus sentimentos e atitudes diante dos acontecimentos da vida também tomaram outra direção.

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Bebê novinho não "é assim mesmo!"

Não me conformava com a rotina de sono de Antônia. Por mais que me dissessem que "bebê novinho é assim mesmo", aquela situação estava longe de ser normal.
Minha filha dormia uma média de duas horas e meia a três horas por dia. Em qual galáxia isso é normal? Porque eu teria que me curvar a essa situação e esperar a ação do tempo que "tudo resolve"? Eu gritei socorro!

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

TRICOTANDO NA INTERNET

Estava eu conversando no MSN com uma amiga de Linhares quando Antônia resolveu mandar um recadinho pra Luiza (a filhinha dessa amiga que também tem 4 meses).
Tomou as rédeas do computador e mandou ver:

";o~;;. 9Ç:ZA~FC // //A

~;.;.~;// m .kl. n kl ". 

Com direito ao "enter" e tudo!

Bem, o significado dessa frase não soubemos desvendar. Essa moçada de hoje em dia já nasce com código próprio pra driblar os pais....vê se pode?! 

A DESCOBERTA - PARTE II

A descoberta da minha gravidez foi "a retalhos".
Depois daquele exame Beta HCG do dia 18.11 que já relatei, eu entrei em parafuso. Pondo em dúvida aquele resultado, no dia seguinte, logo pela manhã, fiz um testezinho de farmácia: as duas listrinhas apareceram num piscar de olhos, mais rosa impossível! Nossa! Parecia que eu estava mesmo grávida.
Contudo, no dia 22.11 uma ultrassonografia me aguardava. O tempo não passava. O final de semana durou uma eternidade.
Dia 22 chegou e marcou a minha vida com o som mais lindo do  mundo, o som dos anjos: ouvi pela primeira vez o coraçãozinho de minha Antônia pulsando no ritmo do amor.
A médica colocou o áudio, e eu perguntei do que se tratava e ela me respondeu: "é o coração. Você está grávida,Mônica!" Essa frase ecoa em meus ouvidos e me emociona até hoje.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

CONSULTA COM A NEUROPEDIATRA

Hoje levei Maria Antônia à neuropediatra.
Pq? Porque a minha picurrucha luta contra o sono.
Ela tá com 4 meses e tem dormido uma média de 3 horas dentro das 24 horas que o dia tem! Pensem aí, que loucura!
Nas 21 horas remanescentes ela fica no colo, chorando, mamando e bricando. Ah, e o detalhe é que os cochilos - que somados atingem a marca das três horas - são no colo também!
Já ouvi "diagnósticos" de natureza diversa: que é fome, que é manha, que é normal... E os conselhos acompanham os diagnósticos: "dá um engrossante"; "deixa chorar no berço"; "com o tempo passa".
Eu só sei que eu vivia escutando que o chororô que o incômodo que as cólicas causam passaria com o advento dos três meses. Enfim, 4 meses e 19 dias se passaram e o milagre dos 3 meses ainda não se realizou.
Contudo, a cólica tem um namoradinho que chega a ser mais rabugento que ela: o refluxo. O bendito tem levado muito bebezinho às lágrimas.
No dia que minha bonequinha completou 1 mês, a pediatra do Pronto Atendimento Infantil solicitou uma USG abdominal por conta da suspeita de refluxo (suspeita levantada pelo fato dela gofar muito). O exame deu positivo para refluxo. Contudo, quando o pediatra que acompanha Antônia viu o exame, nos alertou para o fato de que aquele resultado era uma enganação. Segundo ele, qualquer pessoa que se submeter àquele tipo de exame, será diagnosticada com refluxo. Falou, ainda, que o procedimento que revela refluxo, é um exame chamado PHmetria. Contudo, pode-se dar início ao tratamento considerando-se os sintomas. E assim fizemos. Motilium e Label (acredito que boa parte das mães conhece essa duplinha). Alguns dias depois, suspendi, por conta própria, o Motilium (devido às reações adversas) e fiquei só com o Label.
Três meses se passaram e o refluxo de minha pequena continua incomodando. E, hoje, a neuropediatra orientou ir fundo no tratamento do refluxo, porque neurologicamente Antônia está nota 10-  graças a Deus!- tudo levando a crer que é esse abençoadinho que está causando todo esse mal-estar.

A batalha contra o refluxo será reforçada. Com fé em Deus venceremos!!

terça-feira, 20 de novembro de 2012

A primeira vez a gente nunca esquece!



Que delícia é viver cada dia uma emoção diferente.
Antes de ser mamãe, confesso: achava  bobagem quando os pais vinham empolgados contar as proezas de seus bebês. Agora entendo, pois sinto na pele a euforia que uma nova façanha causa no coração de uma mãe.

Acompanhar a evolução de nossos filhos é apaixonante: o primeiro sorriso, o primeiro "agú", as primeiras sacudidas no móbile, o primeiro grito, a primeira enfiada de mão no prato de macarrão da mãe, a descoberta do pezinho e do cabelo da boneca. Antônia me surpreendeu, ontem pela manhã, ao levantar o tronco e sentar!! Achei incrível! Minha princesinha está crescendo... 
Ainda ontem, à noite, colocamos Antônia no berço para trocar sua fraldinha e, após a troca, a deixamos lá para ver se ela começa a se adaptar ao local (até hj dorme em nosso quarto). Alguns instantes depois, o pai me chama: "amor, vem ver!". Chegando lá, encontro Antônia concentrada em deixar a bonequinha do berço careca( nesse quesito ela já tem know-how, visto que a diversão preferida dela é puxar os meus cabelos!!rs) Coisinha mais linda!! Meu esposo e eu ficamos ali, parados feito bobos naquela cena incrivelmente encantadora. Em pensar que até bem pouco tempo, nada além do pepê (é assim que chamamos o peito aqui em casa) despertava o interesse dela.. Dalí a um tempinho, ela percebe a nossa presença, olha pra nós e abre um sorriso sapeca. 

Eu volto para contar mais novidades de Maria Antônia, pois, afinal de contas,  "a primeira vez, a gente nunca esquece"!

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

ALIMENTO DIVINO


Nossa, que amor é esse que uma mãe sente pelo filho?!?!?
Um sentimento maior que o infinito, com certeza!
Às vezes parece que ainda estou no puerpério, porque olho para a minha riqueza e não consigo controlar as lágrimas.
Embarquei na aventura da maternidade, sem imaginar o que me aguardava...e sem criar muitas expectativas também. Fui descobrindo as coisas, à medida que elas iam acontecendo. A amamentação foi uma delas.
Não sabia se iria amamentar. Não fazia planos para esse momento. Mas a maternidade me surpreende a todo instante, e eu descobri toda a extensão da palavra "amor", no momento em que Antônia grudou em meu peito e percebeu que alí era fonte de alimento, afeto, calor, aconchego ...

Amamentar é meu maior prazer. Sinto-me importante.
Logo quando Antônia nasceu, falei pra ela que toda vez que ela mamava, meu amor aumentava. Acho que é por isso que hoje ela vive "pendurada"(rs).

Dia desses, enquanto eu vivia o momento sublime da amamentação, invadida por amor, uma canção veio ao meu coração e com os olhos marejados, cantei para a minha pequena:



"Você é isso: Uma beleza imensa.
Toda recompensa de um amor sem fim.

Você é isso: Uma nuvem calma
No céu de minh'alma;
é ternura em mim.

Você é isso: Estrela matutina,
Luz que descortina um mundo encantador.

Você é isso: Parto de ternura,
lágrima que é pura;
paz do meu amor."

                             (Paz do meu amor - Luiz Vieira).

domingo, 18 de novembro de 2012

A DESCOBERTA


Hoje é um dia, particularmente, especial para mim.
Em 2011, eu havia acabado de me formar e, após todo o stress de final de curso, monografia e correrias mil, decidi que iria cuidar um pouquinho de mim.
Minha pele estava um caco: espinhas e o que sobravam delas - as manchas. Estava cansada de usar produtos que não conseguiam resolver o meu problema de acne. Então, marquei uma consulta com a minha dermatologista, e fui ao consultório pronta para ditar a receita pra ela (rs). Isso mesmo, estava decidida a utilizar um medicamento que é extremamente forte e queria que ela avaliasse essa possibilidade. Ela me falou que para eu fazer uso daquele medicamento, teria que fazer alguns exames, dentre eles estava o Beta- HCG (o remédio causa sérios problemas ao feto). Eu tinha CERTEZA que não estava grávida, mas ela disse que precisava daquele exame em meu prontuário.
Fiz os exames de sangue. A data marcada para a liberação dos resultados foi 18.11.2011.

No dia 18, acordei relativamente cedo, para o meu costume (rs). Fui ao shopping comprar um biscoito que eu tava louca para comer. De lá, fui à casa de minha mãe, onde almocei. No início da tarde, quando voltei para casa, resolvi olhar o resultado dos exames na internet. Por mais que achasse absolutamente improvável que estivesse grávida, estava curiosa pelo resultado. Nunca havia feito um teste de gravidez antes, e estava achando aquela experiência interessante. Quando alcancei o Beta- HCG, tomei um susto. Os números eram altíssimos! Me deu um frio na barriga...Pensei:"Como assim?". Imediatamente liguei para a minha ginecologista e, por sorte, consegui que ela me atendesse naquele momento. Peguei o resultado e levei. Ela olhou e falou:" Tá de neném, Moniquinha?" Suei frio. Ela pediu, então, que eu repetisse o exame. Como não há exigência de jejum para a realização do Beta, na mesma hora corri ao laboratório. O relógio marcava 16:00h. Não havia, sequer, 2 horas que a minha vida começava a mudar completamente.
Eu poderia visualizar o resultado daquele segundo exame às 20:00h. E o tempo parecia ter parado naquele momento. Até então, ninguém sabia o que estava acontecendo.
Com o coração batucando dentro do peito, aguardei 4 horas para ter certeza de que um pequeno milagre crescia dentro de mim.

Uma linda surpresa que o Senhor preparou.
Obrigada, Meu Deus!

18.11.2011: Descobri que uma linda vida estava a caminho.

sábado, 17 de novembro de 2012

UM ENCONTRO EMOCIONANTE

"Os teus olhos viram a minha substância ainda informe, e no teu livro foram escritos os dias, sim, todos os dias que foram ordenados para mim, quando ainda não havia nem um deles." Salmo 139,16.



Enfim chega o dia 02.07.2012.

Eu tinha uma imensa vontade de ter um parto normal, por todas as vantagens que ele tem. Contudo, na consulta de 38 semanas, meu médico me desiludiu: disse que só por milagre eu conseguiria um PN, pois minha bacia estava muito estreita, o bebê super alto e outros fatores que tornariam arriscado o parto do jeito que eu sonhava. Fiquei desconfiada e busquei outras opiniões - de médico e de conhecidos(inclusive minha sogra, que devido à bacia estreita, quase morre junto com o bebê, num parto que acabou em fórcepes)- que me fizeram aceitar o PC.

Bom... No final de semana (30.06 e 01.07), arrumei os últimos detalhes do quartinho e terminei de arrumar a mala da maternidade 01:30h da madrugada do dia 02.07. Tudo pronto, deitei e conversei com o Senhor pedindo que tudo corresse bem e que a nossa princesa chegasse com muita saúde.
Dormi super bem, e às 06:20h levantamos e nos preparamos para irmos ao hospital. O médico pediu pra que eu chegasse lá às 07:00h. Eu estava em jejum desde às 23:00h do domingo.

Entre choros incontroláveis, ansiedade e fome passei toda a manhã já internada naquele quarto de hospital. Eu estava, de fato, muito nervosa. Por volta das 15:00h vieram me buscar para ir para o Centro Cirúrgico. Até então, eu ainda esperava entrar em trabalho de parto, sentir as contrações... Mas já passava das 40 semanas, o médico fez o último toque e nenhum sinal de nenê querer sair.

Fui andando para o CC. A enfermeira que me preparou foi um anjo, tentando me acalmar... Morria de medo de encontrar pessoas ignorantes... Mas Deus colocou anjos naquele hospital cuidando de mim. A enfermeira disse que nunca viu uma parturiente tão nervosa quanto eu. Eu tremia tanto que a enfermeira precisou me segurar para conseguir aplicar a anestesia. Optei pela peridural. Deitada de lado na maca, me encolhi feito um caracol, como se tentasse encostar o joelho no queixo (com um barrigão de todo tamanho!). Senti uma pressão nas costas e um líquido quente descendo. Logo após, comecei a ficar tonta, como se o sangue esvaísse de meu corpo. Uma sensação de que perderia os sentidos a qualquer momento. No monitor, vi meus batimentos chegarem a 20bpm! Pensei:"estou morrendo".

Após a aplicação da anestesia, já com toda aquela parafernalha me monitorando, colocaram o pano verde na minha frente, fizeram a assepsia do local, chamaram meu marido, ele entrou, segurou minhas mãos e falou: "é cabeludinha, amor!" Nessa sequencia. Rapidinho assim. Eu nem imaginava que o médico já tinha me cortado (rs). Foi muito rápido e tranquilo. E eu ouvi o chorinho mais lindo do mundo!!!! Nossa, eu tava super "grog", pressão e batimentos cardíacos super baixos, mas aquele chorinho divino conseguia superar qualquer mal-estar. Foi um momento único, mágico! E ali mesmo, agradeci ao Senhor por ter me presenteado com aquele serzinho tão lindo.

Depois, levaram meu pedacinho de céu para receber os primeiros cuidados no berçário.
Os médicos ficaram fechando o corte (foram dois pontos- um em cada lateral- e o meio foi colado) e mandando eu "fechar a matraca", pra evitar os gases. Após, fui levada para uma salinha escura, de parede "verde-solidão" para recuperar da anestesia. Nossa, sentia uma agonia nas pernas que não consigo descrever. Ânsia de vômito e tremor também fizeram parte daquele momento.
Cerca de duas horas depois, eu e meu novo amor nos reencontramos no quarto, e, ao colocá-la em meu peito, ela mamou como se fizesse isso há muito tempo. Foi maravilhoso!!

Senti um pouco de dor nos primeiros dias, mas minha recuperação foi ótima, graças a Deus! Eu tinha medo de não conseguir fazer xixi, do corte e talz... Mas foi tudo muito tranquilo: o xixi veio normalmente, o corte tá super discreto, a dor foi super controlada. Perdi 10 kg em 15 dias.
Amamentei desde o primeiro momento. Até hoje, é amamentação exclusiva.

Na verdade, fantasiei muito a recuperação da cesárea, o que me deixou muito nervosa. Mas agora, vejo que não é bicho-de-sete-cabeças e já consigo até pensar no próximo filho.Rs.
Cuidei da minha princesa normalmente, sempre dei banhos, fiz trocas e todo o resto.

Minha bonequinha nasceu com 3.460gr e 51 cm . O Apgar 9/10.

Hoje ela está com 4 meses e 15 dias, ganhando peso e crescendo direitinho e é super saudável!

Bem,
assim foi o meu tenso parto. Que acabou da maneira mais linda possível: com meu tesouro em meus braços.

beijinhos em vcs.