terça-feira, 25 de março de 2014

A escolinha

Ai gente, depois de tentar com várias babás, resolvemos colocar Antônia na escolinha.
Peregrinamos pelas creches-escola mais bem recomendadas da cidade e escolhemos a "Casulo".
Ela está situada num prédio estalando de novo, amplo, arejado, clean. Havia 12 micro pessoas para 3 tias darem conta. No final dos cálculos, ficava um número razoável de criança por cuidador. A creche conta com parquinho bacana; sala de video equipada; biblioteca com livros de estória, fantoches e afins; sala de estimulação; berçário para a hora do soninho; banheirinhos especialmente feitos para os pequenos. Tudo muito organizado.
As professoras se mostraram preparadas e as atividades são bem didáticas.
Pensei: " é aqui que Antônia vai passar suas tardes, pintando e bordando pra valer!"
O primeiro dia foi ótimo! Tudo era novidade e ela queria explorar aquele parquinho todo!
No segundo, já fui preparada para deixá-la lá sozinha.
Ô dó.
Ela pendurou no meu pescoço e não saía por nada.
Terceiro dia, eu não sabia quem chorava mais: se ela ou eu. Voltamos pra casa mais cedo.
Quarto dia, eu tinha uns assuntinhos pra resolver na rua, então deixei minha mãe lá com ela. Meia-hora depois, o telefone toca dizendo que a novel estudante estava inconsolável.
Corro pra lá. Chegando, encontro as duas no meio da rua, porque minha mãe queria fazê-la parar de chorar a todo custo.
Quinto dia, resolvi ficar de longe escutando o chororô.
No sexto, ela choramingou um pouco, mas logo ficou bem.
Antes de partir para a conclusão do causo, preciso dar uma medalha de "pai-presente" pra maridinho! Em todos esses dias, ele utilizou o corrido horário de almoço na missão- adaptação-de-Antônia. Isso mesmo, ele nos acompanhou todos os dias, preparou lanche, acalentou a pequena e ficou chateado com um pequetitico que enfiou o dedo no olhinho da princesa dele. Paizinho nota 10 esse que eu arranjei pra Antônia!
Pronto, a adaptação estava começando a brilhar.
Aí...
Chegamos à noite em casa, e uma tossezinha despontava. Aiaiai. Será o que?
E partimos, então para a primeira das 6 noites sem dormir. Entre tosses (produtiva- como diria Bruna), nebulizações, congestão nasal, febre, remédios, choros e cansaços, passamos as noites que se seguiram.
Pois é, aconteceu o que eu, apesar de prever, temia: Antônia pegou dodói na escola.
Na atual conjuntura de nossas vidas, a escolinha de Antônia se fazia necessária. Mas às custas de que? Da saúde e do bem-estar de meu bebê? Ah não! Isso não.
Estávamos, então, decididos a adiar o "projeto escola" e a opinião do pediatra dela só veio corroborar com nossa decisão.
Escola, agora, só no próximo verão.

Mas, tia Bruna, não se frustre, pois a mochilinha linda do Popó está sendo muito bem aproveitada. ;)

Mochila da Galinha Pintadinha- Presente da Tia Bruna.